quinta-feira, 10 de junho de 2010

Não havia súplica, um apelo ao perdão nem uma realidade que pudesse ficar invisivel. Veleja por entre as gotas da imensidão da sua pena e da sua autocomisera. Corre por entre o seu cheiro a aragem do arrependimento e, maravilha das maravilhas, a desgraça da sua  imaturidade e falso sentir!

A tal ausência ainda transforma o seu movimento, que se corrompe facilmente num olhar pálido; olhar esse que já me deixou, a muito tempo! E que se perdeu...
Pisca o tempo por entre as memórias deixadas... descobertas pelos recantos conhecidos e ,derivam neles as recordações saudosas (?!)  de um diálogo terno...
A sua voz quase foi esquecida e o sentir deve ter ficado preso nas trevas avistadas da sua dor. 
Lamento, mas nunca é uma palavra que não deve ser pronunciada.



Informações fotográficas:
Autor(a) Nuno Cabral

 

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